Por que a liderança tem mudado ao longo dos tempos?

Por que a liderança tem mudado ao longo dos tempos?

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades.”

Se os tempos mudam, as pessoas mudam, as organizações mudam, logo, a liderança também tem de mudar.

Nos anos 40 e 50, os líderes eram vistos como heróis, quase de capa vestida e espada na mão a lutar contra tudo e contra todos. Na década seguinte, esperava-se que um bom líder fosse um ser racional, sempre com a resposta certa e a resolução do problema na ponta da língua. Entre 1970 e 1980, os líderes evoluíram para seres gestores de mudança. O que isto significa? Estava nas mãos deles fazer a organização crescer e encontrar novos caminhos. No fim do século XX e início do XXI, o líder passou a ser visto como o líder autêntico e relacional, alguém que percebe que para liderar precisa de ter a equipa ao seu lado, apostando tudo nas boas relações humanas.  Neste momento, a par do líder autêntico, espera-se que quem esteja à frente de uma empresa tenha uma visão para além das fronteiras da própria organização que lidera, nascendo, assim, o líder cidadão global. Este tipo de liderança tanto comunica para a equipa como para fora da empresa, percebendo a importância que todos têm para o sucesso da sua organização.

Ao longo deste caminho feito de mudanças, também houve algo que teve de se transformar: a forma como o líder comunica. Se nos anos 60, por exemplo, se esperava que o líder soubesse dar as respostas certas, agora espera-se que saiba fazer as perguntas corretas. A comunicação com a equipa passou a ser, aliás, um dos fatores primordiais de uma liderança de sucesso. Um líder que não é próximo das pessoas com quem trabalha, que não os conhece, que não tira tempo para conversar e saber mais sobre eles, acaba por ter uma liderança que pode ser entendida como desinteressada e, tal pode levar a um abandono por parte dos membros da equipa.

Como Camões escreveu, “Mudam-se os tempos, mudam as vontades”, logo, o líder também pode mudar e acompanhar as necessidades reais da sua equipa.

 

Se o tema “Liderança” é algo que o/a apaixona, leia o artigo no nosso blogue “A importância da liderança para o bem-estar no trabalho”. E já que vai visitar a nossa casa digital, também pode ficar a conhecer melhor o trabalho que desenvolvemos na área de Recrutamento, Consultoria de Carreira e Consultoria Estratégica de RH.

Durante a visita, não se esqueça de saber que formações preparámos para si. Dentro do tema que dá o nome à newsletter deste mês, o curso de 12 horas “Liderar com inteligência emocional”, facilitado por Cristiano Silva, acontece de 25 a 28 de outubro, e promete ensinar a desenvolver competências e habilidades de Inteligência Emocional, que aplicadas de forma integrada, poderão resolver as mais complexas situações associadas a gestão de equipas.  Dias antes, também em formato online, o workshop “Como começar a escrever e não parar”, orientado pela formadora Mónica Menezes, vai ajudar a criar um banco de ideias e, a partir do mesmo, criar textos que emocionam, inspiram e ficam na memória.

Se tiver algum assunto sobre o qual tem dúvidas e sente que podemos ajudar a esclarecer, contacte-nos.

 

Obrigada e até Novembro,

 

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