Carreira certa, profissional feliz.

Carreira certa, profissional feliz

Certa vez, Steve Jobs disse: “Seu trabalho vai preencher uma grande parte da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que faz”

Gosta do que faz? Como tem encarado o seu trabalho ao longo da sua jornada profissional?

Amy Wrzesniewski lançou uma perspetiva sobre identidades vocacionais em que considera três tipos diferentes de orientação para o trabalho. Vale reforçar que não há certo e nem errado para estas três abordagens.

Emprego: As pessoas deste grupo trabalham para ganhar o suficiente e fazem usufruto dos ganhos quando não estão a trabalhar. São pessoas que estão em condições financeiras seguras, mas deixariam de desempenhar as funções que fazem. Não aconselham o seu trabalho para os demais e se pudessem voltar no tempo, escolheriam outra área. Geralmente estão ansiosas pela reforma.

Carreira: As pessoas gostam do seu trabalho, mas não esperam fazer por muito mais tempo. Planeiam mudar de atividade para atingir níveis mais elevados, quer no cargo, quer na remuneração. Apesar de sentirem que por vezes o trabalho pareça ser um desperdício, sabem que tem que ter um bom desempenho para atingirem patamares mais elevados. Anseiam por oportunidades de reconhecimento do seu desempenho e veem-nas como sinal de sucesso perante os mais próximos.

Chamamento: As pessoas deste tipo consideram o trabalho como uma das coisas mais importantes da vida. Sentem-se satisfeitas por fazerem o que fazem e fazem com gosto e vontade, considerando como parte vital de si mesmos e daquilo que acreditam ser. Tendem a levar trabalho para a casa, mesmo em férias. Adoram o que fazem e acreditam estar a contribuir para um mundo melhor, recomendando a sua profissão à outros. As pessoas deste tipo não estão ansiosas pela reforma e não pretendem deixar o trabalho enquanto sentirem-se ativos. 

Tendo em conta estas perspetivas, qual é a que faz mais sentido para si?

Se vive a realidade do EMPREGO e gostaria de viver o CHAMAMENTO, saiba que há muita coisa que pode ser feita, porque o CHAMAMENTO é algo que pode ser construído e que está nas suas mãos. Portanto, é possível ser protagonista da sua própria carreira.

Se tem este alvo, começe pelo autoconhecimento. Esta etapa é fundamental para conhecer-se e construir uma carreira mais alinhada com o seu propósito, valores e competências.

Para auxiliar neste processo de autoconhecimento, partilhamos quatro passos que pode dar para descobrir o que mais se identifica consigo e desta forma, alcançar aquela carreira que tanto ambiciona:

  1. Identifique o seu propósito
  • Pergunte-se qual o seu objetivo profissional? E se já tem um propósito, sente que está claro para si?
  1. Reveja a sua vida profissional
  • O que faz e gosta? (procure manter)
  • O que faz e não gosta? (avalie e reduza)
  • O que não faz e gostaria de fazer? (coloque na sua agenda imediatamente)
  • O que não faz e não gostaria de fazer? (mantenha bem longe)
  1. Identifique os seus valores, competências e habilidades. Avalie como estão e se vão de encontro com os seus objetivos profissionais.
  1. Avalie o grau de compromisso com a sua vida profissional
  • Nesta fase, pergunte-se se realmente está comprometido com a sua vida profissional? E o que poderia fazer engajar?

Depois de analisar todos estes pontos, a próxima etapa é planear ações concretas que possam contribuir para a realização dos seus objetivos e desta forma ter uma carreira com mais significado e felicidade.

E se ainda assim, precisar de apoio nesta caminhada, confira as soluções de gestão de carreira que temos para si aqui https://betalent.pt/servicos/.

Fonte: Palma, P. e Lopes, M. 2012 – Paixão e Talento no Trabalho