3 mudanças que devem acontecer com o regresso ao local de trabalho.
Ao longo deste último ano, foram várias as alterações que ocorreram na vidas das pessoas com impactos significativos, a nível emocional, psicológico, físico e profissional. Por exemplo, as empresas viram-se obrigadas a integrar modelos e ferramentas de trabalho como alternativas para se manterem activas.
Com tantas transformações a acontecerem no mercado de trabalho, lembre-se que o seu local de trabalho, também já não é o mesmo e nós estamos aqui para partilhar consigo algumas mudanças que vão ocorrer com o regresso ao local de trabalho.
1. O trabalho remoto permanecerá.
O trabalho remoto necessitou de uma adaptação abrupta da nossa parte, tanto enquanto pessoas, colaboradores e empresas. Não sabendo por quanto tempo iria permanecer, as empresas viram-se obrigadas a investir neste “novo” método de trabalho para que durante a pandemia fosse possível a concretização de tarefas e atingir os objetivos estipulados. No pós-pandemia, prevê-se que o trabalho remoto não seja realizado a 100% como atualmente, mas sim que exista um equilíbrio entre o trabalho no escritório e o trabalho a partir de casa. Em alguns casos, poderá ser algo que fique definido, e noutros pode haver um equilíbrio entre escritório e casa. Contudo, nem todas as empresas o poderão manter.
2. Mais transparência sobre a nossa vida pessoal.
Durante muitos anos os colaboradores tinham receio de demonstrar que o trabalho não era o seu único foco e que também tinham o direito a ter tempo para a família e para descansar.
Hoje já existe uma maior transparência sobre a importância da vida pessoal do colaborador e, devido à fase pela qual o mundo está a passar, esta transparência aumentou. Atualmente algumas empresas já começam a preocupar-se realmente com a vida dos colaboradores fora do local de trabalho, o que as torna mais flexíveis e sensíveis a assuntos pessoais.
Segundo alguns estudos, o teletrabalho ou trabalho remoto é uma realidade que veio para ficar e que deve existir uma política de flexibilidade e de conciliação entre a vida pessoal e a vida profissional, pois são cada vez mais os colaboradores que procuram este equilíbrio e, cada vez mais se comprova que esta flexibilidade laboral é importante para o bem-estar e o desempenho dos mesmos.
3. Menos reuniões e menos fadiga do Zoom.
Nós aprendemos com os erros e com as experiências, e este último ano está cheio delas. Devido ao teletrabalho, presenciamos a exaustividade que também existe ao trabalhar a partir de casa.
O início do teletrabalho veio fazer com que ocorressem reuniões via zoom constantemente, tornando-se cansativas e afetando o desempenho dos colaboradores.
A “Fadiga do Zoom” levou e continua a levar profissionais à exaustão mental, sendo semelhante ao burnout (pode ver algumas das práticas que ajudam a diminuir o risco de burnout no nosso artigo anterior). Contudo, plataformas como o Zoom são também importantes para que haja um contacto social mais recorrente e não são sinónimos de burnout ou exaustão mental ou ansiedade se forem utilizadas de forma equilibrada.
O facto de retomar ao local de trabalho, fará com que não tenham que existir reuniões constantemente, uma vez que os profissionais partilharão o mesmo espaço podendo conviver presencialmente.
Portanto, a pergunta que se coloca é: Está preparado para essa mudança?
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